Meditação
Quando você tenta parar de pensar, a sua mente dispara numa corrente de pensamentos incontroláveis. Quanto mais tentamos parar de pensar mais pensamos. Então verificamos que existem ali dois mecanismos distintos: um quer parar de pensar e outro que se recusa a parar de pensar. Quanto mais tento para de pensar mais penso. O que vem provar que minha MENTE existe alheia à minha vontade. A minha mente precisa parar de pensar, mas continua pensando, o que prova que a minha mente tem existência independente do meu ser real. Tal pode chocar algumas pessoas que supõem que a nossa vontade reside na mente e também que nossa percepção (consciência) é exclusivamente mental. Mas se você observar uma ameba numa lâmina de microscópio electrónico, verificará que ela muda de direcção quando é submetida a luzes diferentes cores. Ora, uma ameba não tem capacidade de pensar, mas mesmo assim tem uma consciência que a faz reagir de maneira diferente quando é submetida a diferentes cores. O que vem a provar-nos que é possível a existência de um estado de consciência alheio á capacidade de pensar. O SULTÃO E O CROCODILO Certa vez ouvi a seguinte história: Um sultão poderoso aprisionou um Mago que era capaz de transformar a palha em ouro e exigiu que ensinasse a fazer essa magia senão matá-lo-ia. O Mago, vítima da circunstância ensinou uma palavra mágica ao Sultão e disse-lhe que se ele segurasse uma palha com a mão e dissesse a palavra mágica, esta se transformaria em ouro. E para demonstrar, pegou pedaço de palha e dizendo a palavra mágica transformou-a em ouro. O Sultão ficou maravilhado e quis logo fazer a experiência, mas foi advertido pelo Mago: - Quando disser a palavra mágica o senhor nunca deve pensar em crocodilo, senão a magia não funcionará. O Sultão riu-se do aviso: Ora, pensar em Crocodilo! EU! Um Sultão pensar neste animal nojento! E segurando a palha pronunciou a palavra mágica. Mas, no momento em que pronunciou veio-lhe a mente a imagem de um crocodilo. Isso espantou-o, afinal ficara anos e anos sem pensar em crocodilo e agora que ia fazer a experiência vinha-lhe à mente à imagem do réptil! Tentou outra vez, segurou a palha e ia dizer a palavra mágica quando foi interrompido novamente pela imagem do crocodilo. E ele, um Sultão poderoso, descobriu que apesar de todo o poder, era incapaz de controlar sua própria mente a ponto de não pensar num simples crocodilo. Essa história parece-se muito com a situação de quem deseja parar de pensar, mas não o consegue. MEDITAÇÃO - A BASE Da mesma forma que a concentração e o domínio técnico formam o eixo onde se apoiam as estruturas internas do Karate Kyokushin, a Meditação é a chave para o conhecimento interior e a semente ao redor da qual se constrói toda prática efectiva dentro do campo espiritual. A prática sistemática da Meditação pode transformar um homem comum e um grande combatente, um grande executivo, um grande político ou qualquer coisa que deseje ser. Mas o objectivo maior da Meditação não é a realização desses feitos materiais mas sim a transformação de si mesmo e a ampliação da própria percepção. O Dr. Herbert Benson, professor adjunto da Universidade de Harvard, constatou que vinte minutos de Meditação produzem recuperação física e psicológica equivalente a seis horas de sono. Segundo esse mesmo pesquisador, duas sessões de vinte minutos por dia, proporcionam relaxamento superior a uma noite de sono regular. Estes factos foram aqui expostos, com a finalidade de esclarecer o leitor que a prática habitual da Meditação não é apenas uma alienação oriental como querem alguns observadores menos esclarecidos e sim, uma técnica capaz de produzir alterações benéficas no estado psicológico e fisiológico daqueles que o praticam O QUE É A MEDITAÇÃO? “Algumas pessoas acreditam que a Meditação é uma prática que deve ser orientada em direcção à solução de um problema específico das suas vidas. Pensando desta forma, acabam por confundir Meditação com Contemplação e procuram focar a mente nalgum problema familiar ou em determinada preocupação que os aflija, na intenção de resolver o problema ou de obter um novo ângulo de percepção em relação a ele. Existem pessoas que se entregam à contemplação passiva de um conceito religioso, como por exemplo - “Deus é Amor!”, tentando aprofundar a compreensão a respeito desse e de outros dogmas. Outras pessoas acreditam que a Meditação consiste em deixar a Mente vaguear de um para outro pensamento sem qualquer direcção, específica, na ingénua crença de que esta acabará por se libertar das preocupações e dos aborrecimentos. Quando você estiver praticado a Meditação por algum tempo, irá perceber que se trata de uma experiência completamente diferente de tudo o que acabámos de descrever. Não é propósito da Meditação atingir estados anormais de consciência e nem sequer a obtenção de uma experiência incomum. Algumas pessoas tem determinadas experiências originais quando praticam a Meditação e, como todas essas experiências lhes são agradáveis, passam a cultivar um certo sentimento de superioridade (inferioridade?) e tornam-se desejosas a vivenciá-la novamente. No entanto, se estas pessoas narrarem essas experiências a um professor qualificado ou a meditador mais experimentado, serão desestimuladas de tentar a repetição desses tipos de fenómenos. No Zen há uma história muito interessante a respeito de um discípulo que, no início de seus estudos sobre Meditação, teve a visão do BUDA flutuando imediatamente à sua frente. Satisfeitíssimo e todo orgulhoso desse fenómeno que lhe ocorrera, apressou-se a narrar tudo ao seu Mestre, na certeza de ganhar um elogio. Descreveu a experiência com detalhes ricos, falou do perfume do ar, da música subtil que ouvia, do aspecto benevolente do BUDA; da imensa felicidade que o possuiu, das lágrimas de alegria que derramou... O Mestre pousou a mão sobre os seus ombros e disse-lhe carinhosamente: - Não se preocupe meu filho. Continue Meditando, que tudo isso passa. Os fenómenos, não os objectivos da Meditação e sim o apaziguamento da Mente e a Centralização no próprio ser. Quando ocorrem fenómenos, por bonitos e agradáveis que sejam, apenas servem para distrair o praticante com fantasias que em nada contribuem para os objectivos da Meditação, e acabam por reconduzi-lo ao turbilhão de pensamentos e à costumeira confusão mental. Lembre-se desde já: - O objectivo da Meditação é conduzi-lo para além dessas fantasias e experiências sensoriais. A Meditação é muito mais subtil e refinada que a contemplação, sendo dois métodos inteiramente diferentes. Na Meditação os resultados tornam-se palpáveis mais rapidamente quando se mantém por bastante tempo o objectivo da Meditação, ao passo que na contemplação a Mente é centrada em diferentes ideias de cada vez. O objectivo específico da Meditação é a obtenção do mais alto estado de consciência e da realização da mais profunda PAZ e de um profundo relaxamento, que persista até mesmo nas nossas actividades quotidianas. A meditação é um método de treinar uma mente normalmente desorganizada e desordenada de forma a torná-la criativa e eficiente. A meditação é uma ciência exacta e diferencia-se das Ciências Tradicionais do nosso tempo; simplesmente porque se trata dos estudos experimentais dos processos internos e não dos eventos internos. Todos os diferentes Métodos de Meditação, sejam eles de origem filosófica ou religiosa, têm por objectivo conduzir a Mente de um estado de cansaço, confusão e desarmonia para um estado de equilíbrio e harmonia. O LOCAL DA MEDITAÇÃO Para Meditar você deve escolher cuidadosamente um lugar que possa ser usado regularmente para essa finalidade, evite trocar de lugar a cada nova Meditação. Desta forma você vai criando uma atmosfera propícia que acentuará os efeitos positivos da sua experiência. Procure um lugar calmo, livre de ruídos e incómodos que possam distraí-lo. Esse local não deve ser excessivamente quente nem excessivamente iluminado, não deve haver telefones perto (se houver tire-os do descanso), nem campainhas (desligue-as), nem animais domésticos (ponha-os para fora), nem crianças ou pessoas que possam interromper (converse com elas a respeito disso). Quanto menor for a quantidade de luz melhor, você notará que as Meditações feitas à noite ou antes do amanhecer são mais produtivas. Com a prática você será capaz de Meditar praticamente em qualquer lugar. Existem pessoas que praticam a Meditação praticamente em qualquer lugar, há quem a faça na condução da ida e volta do trabalho. Há quem consiga Meditar mesmo em locais de intenso barulho e de constante movimento público, mas para o principiante, o ideal é um lugar tranquilo e silencioso. COMO SENTAR-SE? No princípio deverá sentar-se nalguma cadeira confortável e que permita manter a coluna erecta. Existem razões fisiológicas que atestam que a coluna erecta ajuda a fluência de certas energias subtis que contribuem para a estabilização do Sistema Nervoso, Quando tiver mais prática poderá Meditar sentado numa cadeira, no chão ou qualquer das posições tradicionais do YOGA. A escolha é sua e tem muito pouca pertinência para os resultados que obterá, mas, se escolher sentado no chão, cubra-o com um cobertor dobrado em quatro partes ou com uma esteira, para ficar mais confortável e evitar que o frio do chão o atinja. A ênfase no posicionamento correcto da coluna é essencial para o processo respiratório, harmonizando a respiração com energias emitidas pelo sistema nervoso e, dessa forma, contribuindo para acalmar a mente. Lembre-se: Não importa a maneira de se sentar, desde que tenha a coluna erecta. Se você se preocupar demasiado com a maneira de se sentar acabará por perder de vista os objectivos reais da Meditação. Quando tiver a iniciar a Meditação evite mudar ou mexer a posição para não criar motivação para a distracção. O HORÁRIO O ideal é ter um período certo do dia para a Meditação. Mas, não determine uma hora exacta, pois, caso a perca, poderá ficar tentando não Meditar naquele dia, interrompendo assim o hábito e os progressos feitos. No início você poderá praticar a Meditação duas vezes ao dia, num período de 20 minutos, mais tarde poderá estender o prazo para 30 minutos de cada vez. Meditar por um prazo de tempo maior é desnecessário e apenas o afasta das actividades diárias que certamente necessitam da sua atenção. A Meditação deve contribuir para melhorar o desempenho das suas funções e não para aliená-lo das suas obrigações, algumas vezes a convivência com outras pessoas pode criar obstáculos para conseguir separar os dois turnos de 20 minutos por dia para a sua prática da Meditação. As pessoas que praticam a Meditação e são casados habituam-se a acordar mais cedo para que tenham a oportunidade de Meditar antes que os outros acordem. Algumas pessoas vão dormir depois dos outros, para poder meditar após todos os outros terem se deitado. Não é muito recomendável Meditar logo antes de dormir, pois como já vimos, vinte minutos de Meditação equivalem a seis horas de sono e existem algumas pessoas que perdem o sono depois de Meditar. Você talvez se preocupe com a possibilidade de perder alguns momentos de sono para poder realizar as suas Meditações e pode ser que considere impossível levantar-se mais cedo ou ir para a cama mais tarde do que está habituado a fazer. Mas irá verificar que, após iniciar a prática sistemática da Meditação a sua necessidade de sono irá diminuir substancialmente e acabará por acordar mais cedo do que o costume e se sentirá muito mais bem-disposto. Existem dois momentos durante o dia que são extremamente apropriados para a Meditação. - Na aurora e no pôr-do-sol. Se você dispuser de tempo nessas ocasiões, faça a experiência. Não devemos jamais praticar a Meditação após uma refeição, o processo digestivo tende a aumentar o Metabolismo. Se você Meditar com o estômago cheio, ficará com dores de cabeça e sentirá náuseas. À Medida que a prática da Meditação se for tornando mais importante, na sua vida, o seu programa diário acabará por se adaptar por si mesmo. Poderá inclusive acontecer que as suas atitudes perante a vida se modifiquem para melhor e que certas actividades que antes lhe agradavam acabem por ser substituídas por outras mais harmoniosas. A PERSISTENCIA O valor da persistência, do crescimento gradual dia-a-dia, jamais poderá ser avaliado totalmente. Os esforços impulsivos e descontrolados não levam a nada. Se você derramar um balde de água, gota a gota sistematicamente sobre uma pedra é bem provável que consiga fazer um pequeno furo nela mas, se lançar toda a água de uma só vez sobre a pedra, o máximo que conseguirá será molhá-la. Procure fazer da sua Meditação um hábito diário, como o de levantar-se todos os dias no mesmo horário, escovar os dentes após as refeições, etc. OS PREPARATIVOS Você não deve iniciar a sua Meditação diária de uma forma desordenada e abrupta. Se você abandonar uma actividade qualquer que estava canalizando toda a atenção mental e talvez envolvendo algumas emoções e começar imediatamente a Meditar, notará que na sua Mente que será muito difícil de se controlar. As suas ansiedades relacionadas com as actividades anteriores irão interferir na sua Meditação e poderá impedi-lo de atingir o estado de PAZ e harmonia que deseja. Por esta razão é que devemos relaxar-nos e respirar profundamente antes de Meditar. A primeira coisa a fazer é adoptar uma atitude apropriada e decidir que durante a Meditação nada irá perturbá-lo. Ponha de lado todas as suas preocupações, aborrecimentos e coisas que tenham que ser resolvidas futuramente. Tendo tomado uma decisão, você estará pronto para alguns exercícios de relaxamento que irão conduzi-lo a um estado propício para a Meditação. RESPIRAÇÃO E RELAXAMENTO A sua inspiração está intimamente ligada com o seu estado mental. Quando estamos emocionados, ansiosos ou angustiados, a nossa respiração fica irregular. Quando estamos calmos nossa respiração é calma e imperceptível. Os exercícios respiratórios são aconselháveis antes da Meditação porque predispõe a mente para um estado de consciencialização e de Paz. MÉTODO PARA MEDITAR É impossível pacificar a mente apenas por um acto de vontade. RAMAKRHISHNA, um famoso Mestre da Meditação, compara a mente com um macaco louco a quem tinha posto fogo no rabo. Sem que esteja sujeita a um método específico de Meditação, a mente salta de um pensamento para outro, de uma ideia para outra, numa rápida sucessão. Os métodos tradicionais de Meditação têm por meta o controle dessa tendência, dando à mente um único pensamento na qual ela deve estar focada As várias tradições destas escolas são profundamente as mesmas, exceptuando-se o facto que elas usam diferentes pensamentos ou recursos para a focalização da Mente. Apesar da diversidade desses recursos, eles são necessários para facilitar a tarefa de atingir o estado de consciência que é descrito como consciência cósmica, Nirvana, Satori, Smadhi, Wu e tantos outros nomes quantas sejam as escolas que os apresentavam. MEDITAÇÃO DO SOM “Sente-se calmamente com os olhos fechados e a coluna erecta, procurando tornar-se dos sons que ocorrem ao seu redor. Esses sons podem originar-se no próprio ambiente onde se encontra, do lado de fora desse ambiente ou dentro de si mesmo, das funções fisiológicas do próprio corpo. Leve a sua consciência para qualquer som que seja perceptível. Procure tomar consciência não só dos sons como também dos silêncios existentes entre esses sons. Este é um método tibetano tradicional para ensinar o praticante principiante em Meditação, a tornar-se consciente do vazio que interpenetra todas as formas e todas as manifestações. Alguns tratados dizem que os praticantes avançados deste método acabam por se tornar tão conscientes do seu batimento cardíaco, que são capazes de medir o tempo contando suas próprias batidas do coração. MEDITAÇÃO BUDISTA DA RESPIRAÇÃO “Feche os olhos e comece a tornar-se consciente do ritmo natural da sua respiração. Permaneça durante vários minutos a observar a sua respiração sem tentar controlá-la de forma alguma, antes permita que ela se torne cada vez mais subtil e sem esforço. Quanto mais você observa a sua respiração em estado de relaxamento total, mais ela se torna lenta e profunda. Após alguns momentos focaliza a sua atenção ao diafragma. Observe que cada vez que você inspira, os músculos logo abaixo das costelas, na região acima do umbigo se movem ligeiramente para fora e quando você expira, contraem-se lentamente. O diafragma é o músculo que faz com que os pulmões se encham e se esvaziem com o ar. Neste método de Meditação você deve focalizar sua atenção no movimento do diafragma. A princípio pode ser difícil tornar-se consciente deste movimento, pois você terá a tendência a perceber mais facilmente movimentos do estômago que os do diafragma, entretanto, com o tempo e paciência a sua sensibilidade irá melhorar. A respiração é uma espécie de canal que o liga ao seu meio ambiente. Uma grande porção dos nutrientes que ingere, vem-lhe através da respiração, sem ela não há vida. Este método de Meditação o consciencializa da íntima conexão existente entre o seu “ EU “ e a força dos nutrientes na qual ele está imerso. MEDITAR É NECESSÁRIO É necessário Meditar por seis razões básicas: 1 - Porque todos os processos de aprendizagem e de ensino a que temos sido submetidos por toda a existência são baseadas em objectos externos. 2 - Porque não nos conhecemos plenamente. 3 - Porque a nossa sociedade nos faz crer que os conhecimentos adquiridos através dos livros são suficientes para o nosso auto-conhecimento, num desprezo infantil a experiência directa. 4 - Porque a verdade está dentro de nós e só pode ser atingida através do processo da Meditação. 5 - Porque os relacionamentos com o mundo que nos cerca, só poderão ser harmoniosos se compreendermos a vida dentro de nós. 6 - Porque a Meditação faz com que sintamos bem; é útil para nós, pode auxiliar-nos em todas as áreas da vida e conduz-nos a uma solução apropriada dos nossos problemas.
O Instituto de pesquisa Stanford da Califórnia, realizou estatísticas que comprovam o aumento de energia e eficiência, a diminuição das Tensões Nervosas físicas e mentais, o desenvolvimento da criatividade, da intuição, da capacidade de concentração e produção, em pessoas que tenham o hábito de Meditar todos os dias. Durante a Meditação o praticante atinge um estado de consciência incomum que produz efeitos benéficos no corpo humano, diminuindo o consumo de oxigénio e a eliminação do dióxido de carbono, o batimento cardíaco e o ritmo respiratório.
Experimente inspirar profunda e lentamente, reter o ar por alguns momentos e depois expirar calmamente. Repita estes exercícios algumas vezes e depois passe ao relaxamento descrito a seguir. Para o relaxamento dirija a sua atenção para os diferentes grupos musculares do corpo e mentalmente ordene que se relaxem. Vá lentamente relaxando o corpo na seguinte ordem: os dedos e a sola dos pés, o peito do pé e os tornozelos, as canelas e os gémeos, os joelhos, as coxas, as ancas, o abdómen, os músculos do peito, a parte baixa das costas, as omoplatas, os ombros, os braços, os antebraços, as mãos, o pescoço, a mandíbula, a boca, as pálpebras, a testa e o couro cabeludo.
Relaxe cada parte tão completamente quanto possível, antes de passar à próxima. No início talvez você não sinta grandes efeitos, mas à medida que for praticando este exercício repetidas vezes, irá notar um aumento progressivo das suas capacidades de relaxamento.
Alguns meditadores deste método que atingiram os estados mais avançados, dissolvem sua consciência de individualidade neste “Absoluto Cósmico “ que os cerca. Ao invés de se esforçar por respirar intencionalmente, assistia o processo respiratório com a atitude de que está “ sendo respirado”. Muitas tradições afirmam que a respiração e a mente estão tão unidas que são impossível separá-las. À medida que a sua atenção se torna mais consciente do processo respiratório sem tentar controlá-lo, a respiração tende a tornar-se mais rítmica e com isso a mente torna-se mais calma e centralizada.